quarta-feira, 15 de julho de 2015

A dar em doida...

Nos últimos tempos, o Miguel tem acordado às 6h30 pronto para a vida. Até aqui nada de grave, uma vez que, no geral, ele dorme bem praticamente toda a noite. O problema sou eu que não consigo dormir antes das 2 ou 3 horas. Estou a dar em doida. Soluções?

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Caiu da cama...

Pois é, 10 meses depois, o Miguel caiu da cama pela primeira vez :(
Deixei-o na minha cama, bem no meio, para ir à casa de banho. Ele rebola mas nunca rebolou tantas vezes para o mesmo lado. Ontem foi o dia.
Ouvi um baque no chão e o meu coração parou. Um segundo depois começou a chorar.
Corri para o quarto e o meu coração parou pela segunda vez ao vê-lo no chão. Peguei nele e consolei-o, acabou por parar de chorar. Procurei por inchaços ou se ele tinha alguma dor, mas nada. Estava bem, passou o dia normal.

Mas eu não fiquei bem, senti-me culpada, não parava de pensar no que devia ter feito diferente. Principalmente, senti medo. Acho que nunca tinha sentido tanto medo na minha vida.

Quando somos pais, há muita coisa que não nos contam e que vamos descobrindo com o tempo.
Esta é uma delas: o medo, o medo de fazer algo que prejudique os nossos filhos, o medo de não fazer algo e que acabe por os prejudicar também, e, por fim, o medo de que algo fora do nosso alcance lhes faça mal...

Nos últimos dias tem surgido notícias sobre crianças atropeladas que correram para a estrada num segundo ou afogadas quando por momentos alguém deixa de as vigiar ou que sofrem quedas fatais mesmo com a família toda em casa... Essas notícias deixam-me com muito medo, afetam-me profundamente. Não só pela tragédia, mas principalmente porque vejo o meu próprio filho nessas crianças.

Não julgo, não culpo, ponho-me no lugar desses pais. Imagino a dor e a culpa que eles sentem, uma vez que eu própria o sinto por uma queda no chão do quarto. E só penso, que medo, que dor, que tormento! É isto ser pais: é viver com o coração nas mãos, fora do peito!