quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cravos

Põe este cravo sob o teu cabelo
Um cravo branco como a paz e belo
Podia ser vermelho como a madrugada
Lembrando a luta pela liberdade
Mas é branco como a paz e belo...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Arrebatamento

Vou despir-me, vou arrancar a minha roupa e atirá-la para um canto
Como quem despe, arranca e atira para um canto a sua alma.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dizem que amar é sofrer

Dizem que amar é sofrer
"Quem cedo começa a amar, cedo começa a sofrer"
É verdade, ninguém o nega.
Porém, se não se amar e não se sofrer
Nunca se há-de viver
Por isso, não tenhas medo de amar
Nem tenhas medo de sofrer
Senão, um dia, quando a vida passar
E olhares para trás
Verás que nunca viveste
E aí sim, começarás a sofrer
E já não conseguirás amar...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Star

I have a star
In the night
That looks at me
When I go out

I have a star
That always bright
In the black sky

She's always there
But in different places
All I have to do
Is look above

Oh holy star
Look after me
I am afraid
To be alone

So let me look
At you all night
Don't let the clouds
Hide you

I have a star
That keeps me warm
Inside my soul.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Passatempo



Ainda não tinha falado por aqui do passatempo que está a decorrer na página de facebook do blog.

Aproveito então para vos convidar a participar nele!
O objetivo é chegar aos 300 likes na página!

O prémio será o meu livro Queria de ti, autografado e completamente grátis!

Regras:
1. Ser fã da página Queria de ti.
2. Seguir o blogue http://queriadeti.blogspot.pt/.
3. Partilhar publicamente a foto do passatempo no seu mural e depois comentar partilhado nessa foto do passatempo.

Quanto mais partilhar mais hipóteses tem de ganhar!

O Passatempo termina quando a página atingir os 300 Likes e o vencedor será escolhido de forma aleatória pelo site random.org.

Passatempo apenas para Portugal.

Este passatempo não é patrocinado, promovido, administrado ou associado ao Facebook.

Participem muito, divulguem muito, convidem os vossos amigos!!

Boa sorte!!!

Love

I could spent my life at your side
I could look at you without sleep
I could wait for you everyday
Just to hear your voice
Just to feel your touch
Just to sleep with you
And wake up in the morning
With your kiss
Just to stay with you
Just to be with you
Forever


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Janela

Naquela janela
Vi a luz do sol
Sob o campo verde

Vi-te a ti correndo
Cabelo ao vento
Asinhas nos pés
Como um deus correndo
Que desceu do céu

Anjo tu não eras
Eras feiticeiro
Pois me enfeitiçaste
Enquanto corrias
E eu te olhava
Naquela janela
Virada para o sol.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

365 dias depois


365 dias depois recordo o dia maravilhoso que foi o dia do nosso casamento.
365 dias depois evoco os momentos românticos e os momentos divertidos que ainda me fazem emocionar ou rir.
365 dias depois, por mais que me surpreenda, lembro-me de todos os instantes, de todos os passos, de todos os olhares, de todos os sorrisos... de tudo.
365 dias depois ainda sinto a emoção que senti ao dizer o sim quando olho para ti.
365 dias depois ainda sinto a emoção que senti ao dançarmos quando me tomas nos braços.
365 dias depois sei que fizemos o certo.
365 dias depois casaria de novo contigo.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Contagem decrescente...


Neste momento faltam exactamente 48 horas para festejarmos o nosso 1º aniversário de casamento...



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Come back to me

I´m unhappy
I can´t live
I´m so sad
I can´t breathe.

Without you
I´m so bad
I´m confused
I´m in hell.

Please come back
Please be here
I need you
To survive.

If you´re human
If you have heart
Please come back
Don´t hurt me.

My life has no sense
My heart is so cold
So please come back,
Come back to me, love.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Amizade

Numa noite de luar
Com o céu pleno de estrelas
Na janela do meu quarto
Sentada estava a pensar

Pensava na vida e no mundo
Nas coisas que nos são ocultadas
No valor dos sentimentos
No valor da amizade.

Na amizade que me foi
Desde sempre negada,
Na amizade que hoje em dia
Sinto cada vez mais presente.

Em ti então pensava,
Em ti como amigo
Amigo verdadeiro
Que nunca se esquece de mim.

Agora eu compreendo
Agora eu já sei:
Não há felicidade na vida
Se não tivermos amigos
Amigos verdadeiros, como tu...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dreams

I want to be free like the birds
I want to be small like an ant
I want to live under the earth like the mole
Not to see the world as it really is.

I want to live in the Amazon
With the animals and the native
Not to face the "civilized men"
Who talk of peace and make the war.

I don´t want poverty,
I don´t want hunger,
I don´t want war
Or the other atrocities of our world.

I just want to sleep for a hundred years
Dreaming with a better world.
Perhaps when i wake up
The world will be like the one in my dream...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dexter series finale


Nunca tinha falado deste assunto por aqui, mas acompanho várias séries com regularidade. Algumas não muito conhecidas, outras sim, mas de alguma forma especiais para mim.

Uma dessas séries é, ou foi, uma vez que terminou no final do mês passado, o Dexter. Ainda não estou em mim desde o final da série... Surpreendeu-me e proporcionou-me muitos momentos de reflexão e é por isso que hoje escrevo este post...

Não comecei a acompanhar esta série desde o início, mas um dia, depois do fim de Prison Break (adorei!!!) e de Lost, cujo final para mim foi uma desilusão, fiquei "orfã" de séries e resolvi dedicar-me a esta por se tratar da história de um serial killer...

Quando vi os primeiros episódios, fiquei presa, rendida a este serial killer psicopata muito pouco habitual.

Ao longo das várias seasons fui percebendo que este Dexter era um serial killer pseudo-psicopata... pois de psicopata puro tinha muito pouco... Via-o mais como um justiceiro ou algo parecido... De facto, a personagem prendeu-me e intrigava-me a sua complexidade...

Sei que ao longo da série muitas pessoas foram desistindo de a ver, pelos mais variados motivos, pelas seasons mais recentes já não terem o ritmo alucinante da primeira série, mas eu não desisti e fiquei curiosa para ver a evolução da personagem Dexter ao longo da série.

[Para quem já viu o último episódio da série, pode continuar a ler... Quem não viu e quer ver, não continue a ler...]

E como a personagem evoluíu... Depois do aparecimento de Hannah, Dexter até já nem sente a necessidade de matar... A única coisa que ele quer é fugir para Argentina com a sua amada e o seu filho e ser feliz...

Deixou para Deb a captura do assassino Vogel e parte em direção ao pôr-do-sol...

Mas será mesmo assim?

Não!
Tudo corre mal. 
Vogel foge, atira em Deb, Elway persegue Hannah...
Está tudo contra a felicidade de Dexter...

Ao saber que Deb está ferida, Dexter não parte com Hannah e o filho, deixa-os ir na frente (algo que na primeira série Dex não seria capaz de deixar de fazer algo por outra pessoa...).
Ele tem de matar Vogel, mas só por vingança, sem ritual, sem código... Por Deb.

Quando a irmã fica em morte cerebral o seu mundo cai e ele apercebe-se de que nunca poderá ser feliz tendo feito o que fez, não pode apagar o que foi, mesmo agora não o sendo... E isso é uma das coisas mais impressionantes acerca do personagem e da sua evolução: ele já há muito que não desmembrava as suas vítimas, limitava-se a atirá-las à água, com Hannah já não sentia a necessidade de matar, queria só estar ao lado dela, e agora, finalmente, tem consciência do que fez e do que foi, e sente... Sente tanto, que a uma determinada altura diz "Toda a minha vida desejei sentir o que as outras pessoas sentem, mas agora que o sinto só quero que pare!"

Sim, o pseudo-psicopata serial killer agora sente, é humano! Ouso dizer que é mais humano do que muitos seres humanos sãos que andam por aí...

Dex não tem coragem de deixar a irmã naquele estado e partir... Aliás, ela um dia já lhe tinha dito para ele pôr fim ao seu sofrimento se um dia ela ficasse assim... E ele assim fez... E disse que a amava, o que agora ele de facto sentia...


O "funeral" de Deb também foi algo que me tocou, foi um encerramento para Dexter, além de uma despedida. Essa cena está muito bem conseguida.


Por fim, o exílio, para expiação dos seus pecados, para nunca mais magoar ninguém... E a sua expressão na última cena... Vazio...


Muitos criticam este final por ter ficado em aberto, pois quando Dexter se despede do filho diz que o ama e para ele se lembrar disso until i see you again... Mas, francamente, gosto desse final ficar em aberto... Pois acho que o ex pseudo-psicopata arrependido e exilado merece um dia perdoar-se a si próprio e voltar a desejar a felicidade ao lado de quem ama...



Todas as fotografias e descrições foram retiradas daqui: http://www.sho.com/sho/dexter/home


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O que eu gostaria de visitar em Sintra...

Depois de uma série de posts sobre a minha lua-de-mel passada em Sintra, nos quais falei e mostrei um pouco do Hotel Sintra Jardim, do Centro Histórico da Vila, do Castelo dos Mouros, do Palácio e Parque da Pena e do Convento dos Capuchos, venho hoje falar sobre aqueles lugares / monumentos históricos de Sintra que eu gostaria de ter visitado na altura, se o tempo (cronológico e meteorológico) tivesse permitido.

Pois bem, se pudesse, e espero um dia poder fazê-lo, teria visitado:


O Palácio Real de Queluz, também chamado de Palácio Nacional de Queluz, consiste num palácio do século XVIII. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o imóvel foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança.

Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I, enquanto demente e sobretudo despois da morte de D. Pedro, em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do Príncipe Regente português, o futuro D. João VI e de sua família.

Permaneceu assim até à fuga da Família Real para o Brasil, em 1807, devido às Invasões Francesas. 

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente o "Versailles português". A partir de 1826, o palácio deixou lentamente  de ser o eleito pelos soberanos portugueses. Após um grave incêndio ocorrido em 1934, o qual destruiu o seu interior, o monumento foi extensivamente restaurado e, hoje, encontra-se aberto ao público.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, é, na actualidade, um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.





O Palácio de Monserrate insere-se no Parque de Monserrate, situado na Freguesia de São Martinho.

O palácio foi projectado pelos arquitectos Thomas James Knowles (pai e filho) e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate. A elaboração dos jardins soube explorar as particularidades micro-climáticas da Serra, obtendo-se, deste modo, um magnífico parque, no qual se podem observar, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas. 

Este palácio, que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. William Beckford alugou a propriedade em 1793, realizando obras no palácio, começando a criar um jardim paisagístico. É um exemplar sugestivo do Romantismo português, ao lado de outros palácios na região, como o Palácio da Pena. Actualmente encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

O Palácio de Monserrate foi visitado por Lord Byron, poeta anglo-escocês e figura grada do Movimento Romântico. Visitou a quinta em 1809 e cantou a sua beleza no poema "Childe Harold's Pilgrimage". O Palácio de Monserrate tem ainda uma breve aparição na mini-série de TV, 'As Viagens de Gulliver', de 1996.

Por entre árvores dos quatro cantos do mundo, cascatas e lagos, caminhar no Parque de Monserrate é sentir-se envolvido por uma mística romântica.




O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação associada à alcunha do seu antigo proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra, estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transforma a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.



A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a sua espiritualidade.






O majestoso Palácio de Seteais é, há mais de dois séculos, parte integrante da exuberante paisagem histórico-artística da serra de Sintra. O local onde foi edificado faz dele um autêntico miradouro para a fascinante região saloia e no seu seguimento o imenso Oceano Atlântico. 
Um local tão deslumbrante tinha que inevitavelmente ter uma lenda associada. O topónimo Seteais, segundo a narrativa, pode derivar de quando se dizia a palavra “ai”, o seu eco repetia-se por sete vezes e de “sete ais” a Seteais foi um passo. No entanto, sabe-se que antigamente aquele local se chamava Centeais por ser terra de centeio. É quase certo que o actual topónimo se deve a este antigo nome. 






Cabo da Roca, um local muito bem descrito por Camões, "onde a terra acaba e o mar começa", visto ser o ponto mais ocidental do continente europeu.



São estes, então, os locais que eu gostaria de visitar em Sintra, mesmo depois de ter visitado a vila há pouco tempo. Espero um dia poder realizar esse desejo...





Todas as fotografias e descrições foram retiradas daqui: http://www.sintraromantica.net
Para mais informações visitem essa página, está muito completa.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.